a teoria economica e agrande depressão
Por
Franciele; Thaiz2
A Guerra Civil e o ano de 1900 delimitam um período de rápida expansão econômica nos Estados Unidos. As realizações dessa fase parecem, no entanto, insignificantes quando comparadas ao crescimento ocorrido entre 1900 e 1929.
Calcula-se que a riqueza dos Estados Unidos tenha alcançado 86 milhões de dólares em 1900, saltando para 361 bilhões de dólares em 1929. Esse crescimento colocou os Estados Unidos muito adiante dos outros países capitalistas elevando-os á condições de primeira potência industrial do mundo.
Além de conquistarem a liderança no campo da produção industrial, os Estados Unidos adquiriram a hegemonia financeira na economia mundial. Seu império econômico rivalizava com o da Inglaterra.
Essa era de prosperidade e abundância econômica foi subitamente interrompida, em 24 de outubro de 1929. Nesse dia, que ficou conhecido como a “Quinta-Feira Negra”, o valor dos títulos negociados na Bolsa de Nova Iorque iniciou a sua trajetória descendente, abalando profundamente a confiança nos negócios.
Os empresários efetuaram cortes drásticos na produção e nos investimentos. A consequência disso foi o declínio da renda nacional e o desemprego em massa, que por sua vez, minou ainda mais a confiança na economia.
Entre 1929 e 1932, registraram-se 85.000 falências de empresas; mais de 5.000 bancos suspenderam suas operações; o valor das ações na Bolsa de Nova Iorque caiu de 87 bilhões de dólares para 19 bilhões de dólares; 12 milhões de pessoas ficaram desempregadas e cerca de um quarto da população se viu privada dos meios necessários para garantir a sua subsistência.
A maioria das cidades não conseguiu manter o auxílio pecuniário aos desempregados por muito tempo, geralmente uma semana. Depois disso, as pessoas eram obrigadas a sobreviver com seus próprios recursos.
As fábricas poderiam ser reabertas para que os homens voltassem a trabalhar. Não foram, porque não era lucrativo para os empresários