HERANÇAS DA ESCRAVIDÃO NO SÉCULO XXI
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RESUMO: O tema que propomos abordar é: “Trabalho forçado: heranças da escravidão no século XXI” e, para isso, faremos a análise de obras de Freyre, Henrique Cardoso, Gorender e Reis para a pesquisa do período colonial; dando prosseguimento, analisaremos a escravidão objetivando a verificação das características de continuidade no imaginário social brasileiro no que se refere às permanências da mesma enquanto trabalho forçado. Os dados referentes ao trabalho forçado no Brasil serão da Organização Internacional do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, Comissão Pastoral da Terra, ONG Reporte Brasil. As conjecturas que fazemos quanto à existência da escravidão moderna são de que ela seja propiciada pela desigualdade social em conjunto com a cultura da impunidade vigente. Pretendemos, então, com a temática escrava compreender de que forma o imaginário social brasileiro apreende as permanências da escravidão enquanto trabalho forçado, sendo este o nosso objetivo geral. Na construção da pesquisa pormenorizaremos o estudo procurando investigar como objetivos específicos a realidade política, econômica e social que pode propiciar a existência do trabalho forçado no Brasil; os interesses pertinentes; as principais causas e consequências desta realidade; até que ponto o capitalismo produz e reproduz o cativeiro do trabalhador. O tema da pesquisa sugere as seguintes abordagens: quais os traços da escravidão negra existente na forma de escravidão moderna? O que viabiliza a existência do trabalho forçado nos dias de hoje? Tais indagações, a priori, nos fazem hipoteticamente supor que desde 1888 vivenciamos apenas mudanças de nomenclatura para algumas características do trabalho escravo, pois se a Lei Áurea levou consigo o ofício de “capitão do mato” a modernidade trouxe por sua vez o “gato”, o aliciador do trabalhador, levou o senhor de escravo mas trouxe o empresário, o fazendeiro; levou o escravo, mas deixou o trabalhador escravizado. Logo, a permanência gritante da