Hepatite Autoimune
É uma inflamação crônica do fígado sem causa conhecida. Sabe-se que é causada por um descontrole nas defesas do próprio organismo (sistema imunológico) que passam a atacar células e órgãos normais, ao invés de agir apenas protegendo o organismo contra infecções. Essa agressão causa inflamação, destruição e, potencialmente, perda da função do órgão atingido. No caso da hepatite autoimune, o órgão atingido é o fígado.
Acredita-se que exista uma predisposição genética para desenvolvimento da doença, e que vírus e bactérias poderiam ser fatores desencadeantes do processo autoimune.
É tipicamente uma doença de mulheres jovens, mas pode atingir crianças e adultos de qualquer sexo.
Sintomas
De modo semelhante a outras hepatites pode-se não apresentar sintomas ou iniciar com sintomas gerais, tais como fraqueza, cansaço fácil, perda de apetite, perda de peso, febre e dores no corpo e nas articulações (nas juntas).
São raros os casos sem sintomas e descobertos em exames de rotina, assim como aqueles de forma fulminante com evolução rápida para o coma hepático.
Excesso de pelos, espinhas e alterações menstruais são comuns em mulheres jovens. Até metade dos pacientes tem outras doenças concomitantes como diabetes, doenças da tireoide, artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico.
Tratamento
A maioria dos casos de hepatite autoimune é tratada com corticoides associados ou não a outros medicamentos.
A maioria dos casos de hepatite autoimune é tratada com corticoides, associados ou não a outros medicamentos que controlam o sistema imunológico.
A função do tratamento é diminuir a formação e a ação de substâncias de defesa (anticorpos) que estão "desreguladas" e causando lesões.
O tratamento controla a inflamação em 80 a 90% dos casos, porém, em muitos casos, a doença volta quando o tratamento é suspenso. Por isso, na maioria das vezes, é necessário o uso contínuo de medicações.
Prevenção
Não há forma conhecida de prevenção, já que