linguagem
Existem diversos tipos de linguagem. Dentre eles estão a Linguagem Conceitual e a Linguagem Simbólica.
A linguagem conceitual procura convencer e persuadir por meio de argumentos, raciocínios e provas; busca definir o mundo real, decifrando-o e superando as aparências; busca focalizar o presente, a atualidade.
Por sua vez, a linguagem simbólica opera por analogias e por metáforas. Leva-nos para dentro dela, arrasta-nos para seu interior pela força de seu sentido, de suas evocações, de sua beleza, de seu apelo emotivo e afetivo.
No filme “Tempo de Matar” irei destacar momentos em que foram usados os dois tipos de linguagem.
Linguagem Conceitual
1. Na cena em que o promotor Rufus Beckley está em seu escritório com seu sócio e estagiário e cita as estatísticas de raças das cidades norte-americanas para acompanhar a linha de raciocínio do advogado de defesa quando o mesmo solicitasse mudança de foro do julgamento.
“Esta cidade tem de 26% a 30% de negros, quase todas as outras têm de 40% a 45%, algumas chegando a 70%. Negros são mais simpáticos a outros negros. Se ele conseguir mudar terá mais chances de negros entre os jurados e sabemos o que isso significa. Mas, se ficar aqui terá um júri todo de brancos.”
2. Na cena da primeira audiência quando o advogado Jake Tayler Brigance solicita ao juiz mudança de foro e o mesmo nega. Logo o advogado cita dois casos que aconteceram e a decisão do juiz foi revertida.
“Em o Estado contra Jhonson e o Estado contra Fisher, ambos em 1985. Deixar de considerar uma mudança de foro, foi uma decisão reversível, em apelação ao Supremo Tribunal Estadual.”
Com isso o juiz foi levado a considerar o pedido de mudança de foro.
Linguagem Simbólica
1. Na cena da noite anterior ao último dia do julgamento, o advogado Jake vai conversar com o