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RESENHA

FILME: ALEXANDRIA
Aluno: Paulo Henrique
Turma: Fundamentos das Ciências Sociais

No final do século IV, Hipátia é filosofa e professora e Alexandria, no Egito. Ela é amada por dois homens, que são Orestes, que é um de seus alunos e mais tarde acaba se tornando o prefeito e pelo seu escravo chamado Davus, que quando é libertado se une aos cristãos, mais ele não se une por causa da aceitação a Cristo mais sim por rancor e por rejeição aos deuses pagãos. Mesmo com o amor não correspondido dos dois homens, não passa pela cabeça de Hipátia a idéia de se casar, mas sim se dedicar ao estudo da matemática, astronomia e de sua principal preocupação que é o movimento da Terra em torno do Sol.

A cidade e a sua famosa biblioteca são o centro do conhecimento da época, no entanto alem das paredes da biblioteca a cidade vive um conflito religioso. O Cristianismo, que antes era perseguido, se torna tolerado por lei, criando um conflito aberto. Os cristãos revoltados acabam atacando os membros da religião pagã e seus vários deuses. Então o conflito que permanecia apenas em palavras acaba indo para a ação se tornando uma guerra civil, com os cristãos cercando a biblioteca, que acaba sendo saqueada e dominada. Com a invasão, vários papiros são perdidos, contendo informações que poderiam ser de grande utilidade para os dias de hoje. Os Cristãos passam a dominar a cidade e aqueles que eram perseguidos passam a perseguir, proibindo os cultos aos deuses pagãos e em meio a toda essa confusão, Hipátia está mais preocupada é com o movimento dos astros, tentando compreender a orbita da Terra, mas infelizmente acaba se envolvendo nas questões políticas e por isso é atacada pelos cristãos que passam a considerá-la uma bruxa. O filme levanta questões bastante interessantes como: o quanto a religião é usada como ferramenta de poder, a participação da mulher naquela sociedade onde para os cristãos a mulher tinha