Henri Labrouste
O arquiteto-construtor
* 1801 - Paris † 1875 - Fontainebleau
• Reunia as habilidades tanto do engenheiro quanto do arquiteto.
• Foi educado na Academia de Belas Artes, sendo um dos melhores alunos. Aos 23 anos ganhou o Grand Prix de Rome, o que lhe permitiu passar cinco anos na Villa Medici, em Roma.
• No verão de 1830, fundou seu próprio atelier, uma escola de desenho oposta aos princípios da Academia, em que se instruía a juventude progressista da França.
“As artes têm o poder de tornar tudo belo, porém insisto para que entendam que em arquitetura a forma deve ser sempre apropriada à função a qual se destina”.
Exposição Henri
Labrouste: Structure
Brought To Light.
MoMA, Nova York,
2013.
Foto Jonathan
Muzikar [© The
Museum of Modern
Art, New York]
Somente após os quarenta anos é que Labrouste recebeu a encomenda de construir a Bibliothèque Sainte-Geneviève, em Paris. Na biblioteca, tentou utilizar pela primeira vez uma estrutura em ferro num importante edifício público, da fundação à cobertura.
A edificação é coberta por leves arcos plenos de ferro fundido. No exterior: fachada neoclássica correta, que lembra os palácios e igrejas no
Renascimento italiano.
Bibliotèque Sainte-Genèvieve, construída em Paris entre 1843 e 1850.
Bibliotèque Sainte-Genèvieve, vista da fachada. Henri Labrouste, c 1850
Biblioteca Sainte-Geneviève, corte transversal da sala de leitura. Henri Labrouste, c 1850.
O principal mérito de Labrouste nesta biblioteca está na maneira como a construção de ferro equilibra-se sobre si mesma, de modo a não descarregar cargas sobre as paredes.
As colunas ligam-se umas às outras por meio de armações semicirculares que se unem para formar nove leves cúpulas revestidas. As cúpulas esféricas são constituídas por delgadas placas de faiança, com uma abertura circular no topo de cada uma, ao modo do Panteão romano.
Biblioteca Nacional, coluna e cúpula.
Henri Labrouste, c.1850. Foto Georges
Fessy
Biblioteca Nacional, vista da sala