Hemácias, leucócitos e plaquetas - glóbulos sanguíneos
Hemácias ou eritrócitos
Cada hemácia, mais popularmente conhecida como glóbulo vermelho, apresenta uma forma discóide achatada e com uma cavidade de cada lado na região central (bicôncava), devido à perda do núcleo durante a sua formação. Nos mamíferos são células anucleadas e praticamente sem nenhuma outra organela celular, apresentando apenas um citoplasma com elevada concentração de hemoglobina, um pigmento avermelhado que dá cor ao sangue e é responsável pelo transporte dos gases respiratórios.
O número médio de hemácias na espécie humana é de 5 milhões por mm3 de sangue. O seu tempo de vida é de, aproximadamente, 100 dias. Por isso, o tecido hematopoético tem de estar em constante atividade para repor as hemácias envelhecidas que são retiradas da circulação pelo fígado e pelo baço.
A diminuição do número normal médio de hemácias, e consequente redução da taxa de hemoglobina, caracteriza a chamada anemia. Um aumento do número de hemácias acima da média também pode ser observado principalmente quando um indivíduo que vive ao nível do mar passa a viver em uma região de altitude muito elevada. A menor concentração de oxigênio disponível nessa região faz com que o organismo produza um maior número de hemácias para suprir as necessidades de oxigênio dos tecidos. Esse fato é muito comum com atletas que vão disputar competições em regiões de altitudes muito elevadas. Para um bom desempenho é necessário passar por um período de adaptação.
Leucócitos
Os leucócitos ou glóbulos brancos são células nucleadas e apresentam formas variadas. Os mais numerosos no nosso sangue são os neutrófilos que juntamente com os macrófagos realizam a fagocitose, como forma de defesa celular. A fagocitose consiste no englobamento de partículas sólidas, que são estranhas ao nosso organismo. Um outro tipo importante de