HEMOSTASIA E COAGULAÇÃO
Eduardo Antunes Martins
Fisiologia
UNIDADE VI
CAPÍTULO 7
HEMOSTASIA E
COAGULAÇÃO
Com o presente capítulo, acabamos o estudo sobre a coagulação e os elementos do sangue. Será discutidos alguns aspectos a respeito da coagulação sanguínea (principalmente como ela se forma, através da cascata de coagulação sanguínea), além das principais alterações nesse sistema.
O termo hemostasia significa prevenção da perda de sangue. Sempre que um vaso é seccionado ou se rompe, a hemostasia é feita por diversos mecanismos, incluindo um espasmo vascular, a formação do tampão plaquetário, a formação de um coágulo sanguíneo como resultado da coagulação do sangue e o crescimento de tecido fibroso no interior do coágulo sanguíneo para fechar permanentemente o orifício no vaso.
São objetivos do capítulo:
Descrever os processos envolvidos na hemostasia;
Caracterizar o mecanismo de coagulação, em especial a cascata de coagulação;
Citar e exemplificar as situações envolvidas nas condições predisponentes para formação de trombos e hemorragias no ser humano.
Fisiologia – Unidade VI
Constrição Vascular
O trauma a parede faz com que a musculatura lisa dessa região se contraia, por meio de espasmos miogênicos, fatores autacoides locais dos tecidos traumatizados e das plaquetas e reflexos nervosos. A contração miogênica é o evento mais importante para redução do fluxo sanguíneo para vasos maiores, e a liberação de tromboxano A2 (substância vasoconstritora) é o principal responsável pela contração vascular em vasos menores.
Quanto maior for o trauma maior será o grau de espasmo muscular. Essa contração pode durar de minutos a horas, tempo em que se realiza os processos envolvidos na formação de tampões plaquetários e de coagulação sanguínea. Formação do Tampão Plaquetário
O tampão plaquetário forma-se quando a ruptura do vaso sanguíneo é muito pequena, o que na realidade ocorre centenas de vezes por dia com o fluxo sanguíneo (formação de