Hemiplegico
A fisioterapia é a área da saúde que fornece ao paciente melhor qualidade de vida dos pacientes com qualquer desordem neurológica, pois visa a inibição da atividade reflexa anormal para normalizar os tônus muscular e facilitar o movimento normal. A abordagem fisioterapêutica teria a finalidade de preparar os pacientes para uma função, manter o depende evidentemente do grau de dificuldade motora, da intensidade de aprimorar as já existentes, atuando sempre de forma a adequar a espasticidade.
Na hemiplegia, a espasticidade é caracterizada por aumento dos movimentos abruptos do tendão, fenômeno de canivete e um aumento nos tônus musculares. A característica da síndrome do motoneurônio superior prevalece nos membros superiores e tem predominância nos músculos flexores, com postura em adução e rotação interna do ombro, flexão do cotovelo, pronação do punho e flexão dos dedos.
O atendimento fisioterapêutico sempre deve levar em consideração as etapas do desenvolvimento motor normal, utilizando vários tipos de estimulação sensitiva e sensorial, haja vista que este tipo de desenvolvimento depende da tarefa e das exigências do ambiente, havendo, portanto, a necessidade de manter estreitas relações com o desenvolvimento visual, cognitivo e da fala.
Padrões anormais de movimento na hemiplegia.
Alguns padrões de movimentos estereotipados podem ser vistos a partir desta fase, caracterizando a postura comum do hemiplégico:
- Extensão do occipto sobre a primeira vértebra cervical sem atividade correspondente de flexor de pescoço que resulta em uma posição anteriorizada da cabeça.
- Uso de músculos paracervicais que resulta em flexão ipsilateral (a orelha se aproxima do ombro afetado) e rotação contralateral (virar a face para o lado oposto ao afetado).
- Uso dos elevadores do ombro que muda lentamente a posição da escápula de deprimida sobre o tórax para elevada sobre o tórax.
- Uso dos elevadores pélvicos que muda lentamente a posição