Helmintos
O termo “helminto” deriva das palavras gregas: helmins e helminthos que significa verme. Pela designação de “vermes”, Lineu (1758) e os biologistas daquela época denominavam todos os animais metazoários de corpo alongado e desprovidos de apêndices. O termo verme é empregado tanto para os vermes planos como para os cilíndricos lisos ou cilíndricos segmentados. Diferem entre si por numerosas características estruturais e biológicas de modo que pertencem a diferentes ramos ou filos do reino animal como Annelida, Nemathelminthes, Acanthocephala e Platyhelminthes.
Os primeiros registros de doenças causadas por helmintos, ou vermes parasitas, se encontram no papiro de Ebers, de 1500 a.C., em que se reconhecem descrições de tênias e lombrigas, estas últimas de incidência cosmopolita.
Este é um esquema geral da classificação dos principais parasitas helmintos dos animais de caça, de abate (ex: bovinos, suínos, caprinos, ovinos e aves) e de companhia (ex: cão e gato), assim como do homem:
Filo: Platyhelminthes (vermes achatados)
Classe: Trematoda
Classe: Monogenea
Classe: Cestoda (tênias)
Filo: Nemathelminthes (vermes redondos)
Classe: Nematoda
Filo: Acanthocephala (vermes com cabeça contendo espinhos)
A helmintologia é um ramo importante da parasitologia veterinária e humana, demonstrado pelos exemplos que se seguem: cisticercose humana e bovina, teníase humana, a cenurose dos ovinos; a distomatose hepática dos ruminantes domésticos que ocasiona grande mortalidade nas