Hegemonia neoliberal e sindicalismo no Brasil
O neoliberalismo se caracteriza como uma nova forma política e ideológica que visa o benefício ao capitalismo monopolista e se coloca “contra” os direitos sociais, ou seja, visa novas áreas de acumulação de capital para o capital privado, diminuindo os direitos sociais e buscando diminuir os impostos sobre as empresas. Esse neoliberalismo Veio ganhando força no cenário brasileiro desde a década de 90, em que governos neoliberais assumiram o poder (Fernando Collor e Fernando Henrique) pelo voto popular. Foi um processo em que a população burguesa constituiu uma hegemonia neoliberal no país. Por falar em forma ideológica, vale ressaltar uma importante diferença entre o populismo da era Vargas e o neoliberalismo existente. O populismo foi uma política reformista que buscou reconhecer os direitos sociais e trabalhistas, enquanto, o neoliberalismo representou uma reação contra essa política que foi implantada após a revolução de 1930. Porém, ambos apresentam um fator em comum que é a necessidade de apoio por parte da população mais frágil e mais numerosa, o populismo consegue esse apoio com direitos concebidos, já o neoliberalismo consegue o apoio mediante a recessão desses direitos nos governos anteriores - no caso do Brasil, foram marcados pela ditadura. O movimento sindical não ficou de fora dessas mudanças no cenário brasileiro, se divide em dois campos: o Peleguismo (Politicamente conservadores) e o campo heterogêneo( Politicamente reformistas e revolucionários). A “Força Sindical” tornou-se um exemplo de Peleguismo - porém distingui-se do Varguismo, pois “está a serviço de governos neoliberais reacionários e não de governos populistas – [...] na medida em que o que os unifica ideologicamente é um conservadorismo político genérico, a moderação ou passividade na ação sindical e a atitude defensiva frente à militância cutista, que ameaça sua condição de diretores de