Hegel
UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ – UAPI
POLO: CASTELO DO PIAUÍ
CURSO: LICENCIATURA EM FILOSOFIA
DISCIPLINA: ONTOLOGIA II
PROFESSOR (A): GILDEON DO VALE
MÓDULO: III
RESUMO / UNIDADE II
ALUNO (A): MARGARIDA JOYCE VIEIRA DA SILVA.
MATRÍCULA: 12L09482
SÃO JOÃO DA SERRA – PI
NOVEMBRO DE 2013
A ONTOLOGIA EXISTENCIAL DE HEIDEGGER
Contextualização O termo “metafísica” surgido no século IV a.c. foi designado aos textos de Aristóteles representando um posicionamento “ o que vem depois da física”. Esse foi nomeado por Andrônico de Rodes, mas Aristóteles não chegou a fazer uso do termo, chamando-os assim de “filosofia primeira”. Como subdivisões a metafísica tem a ‘geral’ e a ‘especial’. A metafísica especial ocupa-se dos estudos sobre Deus, o mundo e a alma. Já a geral se direciona à Ontologia e essa tem por preocupação o estudo do “ser enquanto ser” e das questões universais e verdadeiras. A Ontologia tem por objeto, o ser, mas sofreu por inúmeras mudanças e questionamentos a respeito da definição desse ser. Inicialmente esse questionamento foi levantado pelos pré-socráticos que buscavam a Arché, o principio de todas as coisas ( A physis). Desse pressuposto foram cogitados vários exemplos de qual poderia ser esse princípio. Tales afirma ser a água, Anxímenes o ar, Anaximando o apeiron, Pitágoras o número, Empédocles os quatro elementos, Heráclito o fogo, Parmênides o ser e Zenão afirma que o movimento não pode ser pensado sem contradições. Em seguida aos pré-socráticos surge Platão que levanta a questão sobre o que há de imutável e verdadeiro no ser (ideia ou forma) dando origem a teoria das ideias. Para ele a Ontologia deve ser entendida como a doutrina sobre a natureza última e essencial da realidade. Aristóteles por sua vez, vai procurar conciliar as ideias platônicas à experiência e para este, o ser pode-se falar de muitas formas podendo ser essência ou acidente.