Hedonismo, epicurismo, estoicismo
As muitas dificuldades que essa diversidade de termos oferece, em conjunto à suposta unidade de significado, ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no grego[->1] e no latim[->2].
O grego possui várias palavras para amor, cada qual denotando um sentido diferente e específico.
No latim encontramos amor, dilectio, charitas, bem como Eros[->3], quando se refere ao amor personificado numa deidade.
Amar também tem o sentido de gostar muito, sendo assim possível amar qualquer ser vivo[->4] ou objeto[->5].
Amor platônico
Ver artigo principal: Amor platônico[->6]
Amor platônico é uma expressão usada para designar um amor ideal, alheio a interesses ou gozos. Um sentido popular pode ser o de um amor impossível de se realizar, um amor perfeito, ideal, puro, casto.
Trata-se, contudo, de uma má interpretação da filosofia de Platão[->7], quando vincula o atributo "platônico[->8]" ao sentido de algo existente apenas no plano das ideias. Porque Ideia em Platão não é uma cogitação da razão ou da fantasia humana. É a realidade essencial. O mundo da matéria seria apenas uma sombra que lembraria a luz da verdade essencial.
A expressão amor platônico[->9] é uma interpretação equivocada do conceito de Amor na filosofia de Platão. O amor em Platão é falta. Ou seja, o amante busca no amado a Ideia - verdade essencial - que não possui. Nisto supre a falta e se torna pleno, de modo dialético, recíproco.
Em contraposição ao conceito de Amor na filosofia de Platão está o conceito de paixão[->10]. A paixão seria o desejo voltado exclusivamente para o mundo das sombras, abandonando-se a busca da realidade essencial. O amor em Platão não condena o sexo, ou as coisas da vida material.
Na obra Simpósio (de Platão), há uma passagem sobre o significado