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Professor Enock Correia
Ao nos depararmos com o assunto referente à ética enfrentamos várias teorias que se posicionam a favor e até contra a sua construção. Portanto, os teóricos ou pensadores atingiram resultados diferentes em suas conclusões reflexivas sobre a ética e isto será visto a seguir mediante as teorias que serão apresentadas.
1. Hedonismo
Para os hedonistas (do grego hedoné, “prazer”) o bem se encontra no prazer sensível e esse é o critério supremo da moralidade. Evitar o desprazer e obter o prazer era o mais importante. “Nós dizemos que o prazer é o princípio e fim da vida feliz, porque reconhecemos que, dentre os bens, o prazer é o primeiro e aquele que nos é conatural” ( Epicuro – séculoIII a.c - principal representante do hedonismo). Se olharmos para a sociedade contemporânea concluiremos que é hedonista, porque todos nós em geral buscamos a satisfação nas coisas materiais. Segundo Epicuro, o prazer estaria associado à felicidade que é a vida pacífica, que seria viver sem preocupações (ataraxia). Para ser feliz o ser humano teria que não se preocupar com os deuses, a morte e a política. A receita do prazer e felicidade estaria no equilíbrio, evitando se envolver com aqueles que intranquilizavam a alma. Os pensadores de várias épocas que adotaram essa posição ética foram: Montaigne, Hobbes, Helvetius, Bentham,
Stuart Mill, Freud.
2. Utilitarismo
Nesta compreensão ética temos o útil, o interesse, a vantagem, como critério supremo que conduz nossas ações. Entretanto, essa posição está dividida em duas vertentes: no utilitarismo individual e no utilitarismo coletivo. No primeiro, o critério válido é a utilidade do interesse individual; no segundo, o critério válido é a utilidade do interesse da coletividade. Este último foi aprofundado por Stuart mil que conseguiu fundir as duas posições em uma, onde o indivíduo não pode pensar sua própria felicidade sem pensar nos outros.