HDA- Caso clínico
Curso de Graduação em Enfermagem
Larissa de Moraes Cavalcante
Sistematização da Assistência de Enfermagem ao paciente com Hemorragia Digestiva Alta
Maceió-AL
2013
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL
Curso de Graduação em Enfermagem
Larissa de Moraes Cavalcante
Sistematização da Assistência de Enfermagem ao paciente com Hemorragia Digestiva Alta
Maceió-AL
2013
Introdução
A hemorragia digestiva alta (HDA) é uma das emergências clínicas mais importantes na área da gastroenterologia, sendo uma das principais causas de hospitalização, com uma taxa de mortalidade entre 6% a 13%1. As causas de HDA por hemorragias de causa varicosa são varizes esofágicas (89%) e gástricas(11%). As causas de hemorragias não varicosa são úlcera gástrica (39%), ulcera duodenal (22%), gastroduodenite erosiva (12%), úlcera gástrica e duodenal (9%), neoplasias GI (5%), síndrome de Mallory-Weiss (3%), esofagite de refluxo (2%) e outros (8%).
De acordo com Wannmacher3, sangramento digestivo alto caracteriza-se por hematêmese (vômito de sangue) e melena (fezes negras). No caso da primeira, ocorrendo vômito logo após o início do sangramento, terá aspecto vermelho; se ocorrer posteriormente, o vômito será vermelho escuro, marrom ou preto. Melena comumente corresponde a sangramento de esôfago, estômago ou duodeno, porém algumas lesões em jejuno, íleo e até mesmo cólon ascendente podem causá-la se o trânsito gastrintestinal estiver muito prolongado. As fezes são pretas, como resultado da ação do ácido clorídrico, produzindo hematina, e têm odor característico.3
Dentre as causas mais comuns de HDA por ulcera péptica estão o uso de antiinflamatórios não-esteróides (AINE), incluindo ácido acetilsalicílico em baixas doses, ou infecção por H. pylori1,2.
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