Harold and Maude
Harold Chasen é um rapaz de prazeres bem excêntricos, mora com a mãe e é relativamente rico. Ele assiste a velórios de desconhecidos, e vive tramando suicídios, em cálculo estimado, pelo menos quinze. Sua mãe via isso como talentos teatrais e não percebia a profundidade com que isso influenciava na vida dele, e nos seus relacionamentos. Como forma de sanar o comportamento de certa forma ‘doentio’ de Harold, sua mãe decide lhe arranjar esposa.
Em contraposição a esse comportamento surge no caminho de Harold, uma senhora de oitenta anos, que vive intensamente seus últimos anos, amante das artes, da natureza, e dona de uma visão um tanto diferente sobre a vida. Além de ter um estranho gosto por furtos, no entanto não dizia que isso era crime, apenas uma forma de mostrar as pessoas que não podiam se apegar aos bens materiais.
O projeto do humanismo é a tentativa sempre retomada de decifração do sentido existencial humano, Harold and Maude é uma obra que enfoca principalmente a busca pelo que realmente importa na busca pela felicidade, procurando o que realmente faz feliz a cada um, sem julgamento do que a sociedade aceita ou não como normal.
Ao conhecer Harold, Maude torna- se sua amiga, e o faz questionamentos sobre o seu modo de viver, se ele está satisfeito de viver de tal forma, se o basta ser apenas um rapaz que sente uma forte atração por tristezas, suicídios, morte, e destruição.
Questionamentos esses que põe em xeque tudo aquilo que o jovem acreditava que fosse certo na sua vida. Ela era exatamente o oposto dele, adorava a vida, o nascimento e crescimento de tudo que era vivo. Amava a liberdade, a natureza, o desprendimento dos bens materiais.
Depois de tantos encontros arranjados por sua mãe, Harold se viu apaixonado pela jovem senhora, sim jovem, a juventude que resplandecia em Maude, vinha do coração bondoso, da falta de temor em viver. Ela o ensinou a beleza da vida, a sutileza da morte, a maneira de viver de forma livre, a