Harmonicos
TEORIA MUSICAL por: José Ferreira Neto
Introdução
Nesta apostila eu procuro simplificar a Teoria Geral de Estrutura dos Acordes.
Isto porque, nos Métodos hoje encontrados no mercado, a Teoria é muito resumida; isto dificulta o entendimento do aluno que deseja aprimorar e entender os princípios básicos dos acordes e harmonização.
Meu ensejo não é criar um novo conceito de harmonização, pois regra é sempre regra, viso apenas facilitar a compreensão da mesma.
Voltado mais para o leigo, espero poder contribuir para a expansão da aprendizagem do aluno que chegar às mãos esta apostila.
O autor.
Música é a arte de manifestar os diversos afetos da nossa alma por meio dos sons.
A música divide-se em 4 partes fundamentais, que são:
1) Melodia: que é a combinação dos sons quando são executados uns após os outros formando um sentido inteligível;
2) Harmonia: é a combinação dos sons quando são executados juntamente (dois ou mais sons), formando um conjunto que soam como se fossem um só.
3) Timbre: é a propriedade que tem um som de ser diferente dos demais, mesmo quando têm em comum o nome, mas soa diferente dos outros;
4) Ritmo: é a arte de combinar os sons, subdividi-los e organiza-los dentro de determinados espaços de tempo, criando uma variação de estilos e forma de executa-los.
As propriedades da música e suas diversas variações foram criadas em função de tempo e de combinações.
O princípio gerador das combinações é uma seqüência de sete notas (sons), que é chamada Escala Base.
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI
Estas notas se repetem quase que infinitamente tanto no sentido positivo (ascendente) quanto no sentido negativo (descendente). Damos o nome de Agudos aos sons ascendentes e Graves aos sons descendentes.
Criou-se, para efeito de organização, uma definição que todo os sons são gerados à partir do DÓ chamado central no piano. Daí partimos em ambos os sentidos formando as escalas.
A partir destas notas da Escala Base