HARDY E CLEGG
(HARDY & CLEGG)
Com o crescimento das organizações, os deveres e habilidades necessárias foram se tornando cada vez mais especializada e dividida. As organizações modernas tem como antecessoras as guildas, estruturas medievais que se caracterizavam por possuirem tarefas contínuas, muitas normas e obediência. O poder tendia a ser centralizado, assim eliminando qualquer tipo de interferência sobre as tarefas, formulavam-se as tarefas como o objetivo de um caminho comum para toda a organização. As análises de Marx e Weber mostravam uma visão da existência de conflitos de interesses, tendo o poder como uma forma de dominação, não atingindo grande um grupo de interesse. Weber reconhecia a importância do conhecimento, como exemplo de poder sobre os indivíduos, percebia o poder como consequência do controle dos meios de produção. De início havia uma visão crítica dos processos em que o poder era legitimado na forma de estruturas organizacionais, sendo considerado uma forma de dominação. Foi com essa base que esses estudos foram aperfeiçoados e investigados com o objetivo de aprimorar as visões iniciais. Antigamente, apesar de um importante tema nesse universo, o conflito era observado como algo ruim para a empresa, onde em tese, o poder deveria ser usado para evitar relações conflituosas na organização. Porém com o passar dos anos ficou claro que quando administrado corretamente, o conflito pode ser tratado como algo que beneficia a organização, produzinho aprimoramentos na estrutura, nos produtos e nos processos organizacionais. O texto buscou agrupar todos os temas que interferem diretamente sobre a concepção de poder, como o gênero, a identidade e a resistência dos membros da organização, além de decorrer sobre as modificações nos modelos posteriores à aqueles apresentados por Marx e Weber, exaltando as diferentes visões apresentadas pelos precursores dessas teorias.