Haploidia e diploidia
Nos himenópteros (abelhas, vespas e formigas) a determinação sexual não envolve cromossomos sexuais. Nas abelhas, a determinação não segue os padrões habitualmente conhecidos. Os machos resultam do desenvolvimento de óvulos não fecundados, o que se chama partenogênese. Portanto, todas as suas células são haplóides (n), e eles geram espermatozóides por mitose, e não por meiose. As fêmeas são resultantes de fecundação, e são diplóides (2n).
A diferenciação dos zigotos diplóides em operárias (estéreis) e rainhas (férteis) é ambiental, e determinada pelo tipo de alimento fornecido para as larvas em desenvolvimento. As larvas que recebem a dieta básica originam as operárias, responsáveis pela proteção e pela limpeza da colméia, pela procura de alimentos e pela preparação dos favos que irão receber as novas abelhas. As larvas que recebem uma dieta especial, mais rica (a "geléia real"), se transformam em fêmeas férteis, as rainhas. Podemos observar, no esquema acima, que os gametas gerados pelos machos são cópias perfeitas dos óvulos maternos que os originaram. Um zangão transmite para os seus descendentes todos os genes que recebeu de sua mãe.
Definição Sexual: Fatores Ambientais
Nos seres humanos a determinação do sexo ocorre através do sistema de determinação cromossômica no qual fêmeas tem um par de cromossomos XX e machos tem um par XY. Porém há outras formas de determinação do sexo nos animais. Em 1966, foi descoberto que em animais como tartarugas, crocodilos e tuataras a determinação do sexo depende da temperatura de incubação dos ovos nos ninhos.
Existem dois