Hall, s. codificar/decodificar.
• É útil pensar nesse processo como “complexa estrutura em dominância” sustentada por momentos diferentes articulados e interligados, mas que permanecem com suas especificidades.
• “O ‘objeto’ de tais práticas é composto por significados e mensagens sob a forma de signos-veículo de um tipo específico, organizados, como qualquer forma de comunicação ou linguagem, pela operação de códigos dentro da corrente sintagmática de um discurso”. (p. 387- 388)
• O processo e a produção necessitam de meios materiais e de seus próprios conjuntos de relações sociais.
• A circulação do produto e a distribuição para diversas audiências se efetuam pela forma discursiva. Para que o circuito se complete e cause efeito, o discurso deve ser traduzido em práticas sociais.
• O valor de tal abordagem é que nenhum dos momentos é capaz de suprir a “falta” do outro com o qual está articulado e cada momento é necessário ao circuito como um todo.
• É importante reconhecer que a forma discursiva da mensagem tem, dentro da troca comunicativa, uma posição de privilégio e que os momentos de “codificação” e “decodificação” são momentos determinados, apesar de serem relativamente autônomos.
• A “forma-mensagem” (momento determinado) é necessária à forma aparente do acontecimento no processo de passagem da fonte para o receptor.
• Para produzir um programa televisivo, são necessárias as estruturas institucionais de radiodifusão.
• A produção fabrica a mensagem. O processo de produção se constitui dentro de um conjunto de idéias e sentidos.
• Circulação e recepção são momentos da produção