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“Podendo ser visto como “um mal mais profundo ligado a uma solidão existencial própria a todos os homens”, a tristeza faz parte de cada um de nós. É ingrediente que nos constitui, e sem o qual não tomaríamos consistência, pois somos todos enquanto seres falantes, forjados por uma perda, modelados por uma falta resultante de nossa retirada do universo da natureza.” – Urania tourinho Peres.
A tristeza faz parte de todo ser humano, ela é um dos ingredientes dessa espécie. Ao longo da vida nos deparamos inúmeras vezes com esse sentimento, somos inevitavelmente levados a grandes perdas durante toda a vida, lançados ao desamparo, causando sempre esse mal-estar. Mas quando esse sentimento e sofrimento é manifestado em sua forma aguda, surgindo um sentimento da morte estando vivo, desencanto e fraqueza absoluta, tem-se ai um quadro depressivo.
A depressão é caracterizada pelo sentimento de sofrimento causado pelo humor deprimido, denota um estado afetivo onde o indivíduo perde o interesse e o prazer, sua energia fica reduzida. Ainda segundo a OMS, são encontrados sintomas comuns em pessoas que apresentam esse quadro: concentração e atenção reduzidas, autoestima e autoconfiança reduzidas, ideias de culpa e inutilidade, visões desoladas e pessimistas de futuro, ideias ou atos auto lesivos ou suicídio, sono perturbado e apetite diminuído.
A perspectiva psicanalítica e a psiquiátrica- biológica abordam essa doença de maneira diferente, a primeira trata da problemática como um desamparo, uma relação de perda, falta, vazio na complexa estrutura do ser humano. Enquanto a outra a trata como uma problemática relação entre neurônios e hormônios, e assume que há um déficit biológico nos portadores dessa doença, onde a cura está na utilização de algumas moléculas isoladas.
Entre as principais doenças a depressão se coloca em quarto lugar, segundo relatórios da Organização mundial da saúde. No entanto não se pode generalizar e dizer que essa é a doença do século,