Hahaha
Este livro ficou em vigésimo lugar entre os cem melhores livros de não-ficção do século XX segundo o jornal Folha de S. Paulo.
A idéia principal do livro é mostrar, através da visão antropológica, como acontece o kula - sistema de trocas circular, místico e sem noção de posse permanente, que influencia a vida e as instituições dos nativos em sua quase totalidade.
Malinowiski, além de descrever detalhadamente o kula e sua função, mostra, nesse livro "os três pilares para se realizar um trabalho de campo: a lógica, através da qual os objetivos do etnográfo, que devem ser puramente científicos, não se desviam do alvo, que é o avanço de seus estudos; As condições de trabalho no qual o pesquisador enfatiza a importância de se fazer a observação participante e não somente a direta, segundo o autor é preciso viver com os nativos, "ser um deles". E, por último, o dever de possuir métodos especiais, baseados na etnologia para coleta, registro e posterior análise de dados.
O antropólogo americano, Anthony Seeger [carece de fontes] enfatiza as dificudades da barreira da língua dos nativos (que no seu caso eram os Suyá do Brasil central) para compreender as falas, os modos de pensar dos indígenas ao que se soma a solidão da adaptação à floresta. Os Suyás o tratavam como uma criança de 12 anos.
Tanto Malinowiski no início do século como Seeger na década de 70 reforçam a teoria de que a melhor pesquisa é aquela em que há o envolvimento do etnográfo com o nativo, em que o antropólogo sai da chamada pesquisa de gabinete e passa a participar das comunidades que se estuda para fazer