Habermas sobre Marcuse

1547 palavras 7 páginas
No livro “A prática da pesquisa” do autor Cláudio de Moura Castro, encontram-se algumas características e concepções sobre a epistemologia da ciência como prática de pesquisa. Obedecendo a uma estrutura lógica e cientifica de pensamento. Distingue o conteúdo cientifico de outras atividades. Além disso, mostra exemplos de como a pesquisa num determinado momento pode apresentar julgamentos de valor, deslizes e tautologias. Em suma apresenta um conjunto de metodologias que os cientistas principalmente os sociais devem observar para compreender a realidade social, já que se trata de estudos dos fenômenos sociais, em que o próprio cientista está inserido. Dando aos alunos de Ciências Humanas uma aprendizagem de técnicas e método de pesquisa cientifica para a elaboração de monografias.
Prosseguindo a discussão sobre a prática da pesquisa, nota-se que o cientista inventa teorias, mas não inventa resultados, quando parte para o estudo de certo objeto, carrega consigo teorias já apreendidas na formação acadêmica- liberdade de criar- porém os resultados não podem ser cogitados sem embasamento cientifico. Pelo fato do cientista está imerso no meio social, as emoções e persuasões são motivações para o ponto de partida, mas não pode interferir nos resultados da pesquisa, é indispensável manter a originalidade cientifica. As teorias são modificadas constantemente- a realidade é dinâmica- no entanto, os dados encontrados pela pesquisa não as substituem. Opinião e crença não é um discurso cientifico, pois no mundo real não é comprovadas cientificamente, além de violar as regas metodológicas.
Aristóteles indubitavelmente foi o pioneiro da ciência, utilizou a biologia para classificar os dados científicos, classificar é apenas um dos processos científicos, é necessário generalização, leis e fórmulas, para a comprovação dos fatos. Com isso, o cientista terá economia de informações. Padronizar os procedimentos de observação e comunicação são imprescindíveis para a linguagem

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