Habermans
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Disciplina: Epistemologia das Ciências Sociais
8 de outubro de 12.
Caracterização da ciência empírico-analítica e hermenêutica, a crítica do positivismo e relação entre conhecimento e interesse.
No desenvolvimento histórico da ciência empírico-analítica, no plano da teoria, apresenta uma compreensão própria próxima aos princípios da reflexão filosófica, uma espécie de abstração que era supostamente livre dos interesses que surgiam naturalmente do exercício da vida prática. Porém, existe uma concordância não explícita que revela uma intenção cosmológica que baseia-se na ideia de universo arrumado, sujeito a leis. Ao contrário da ciência hermenêutica, que se preocupava com âmbito do perecível e do opinativo, distante dos problemas cosmológicos.
Um conhecimento empírico-analítico implica um conhecimento capaz de previsão. Tendo o sentido destas previsões, seu valor técnico, só pode ser resultante da regra, elemento de mediação entre a teoria e a realidade.
Na ciência hermenêutica o sentido da validação das preposições não constitui o quadro de referência da atitude técnica. A regra da hermenêutica determina o possível sentido do enunciado das ciências do espírito.
O positivismo, por excluir a teoria do conhecimento, o papel da reflexão no processo de construção do conhecimento, desenvolve uma espécie de dogmatismo em que a fé das ciências existe nelas mesmas. Baseado nas certezas sensíveis e metódicas, o positivismo articula princípios do empirismo e do racionalismo e, uma vez que não se trata de uma teoria do conhecimento, mas de procedimentos metodológicos apurados, o conhecimento é igual ao conhecimento científico objetivado e comprovado.
Habermas destrincha a ideia de conhecimento e interesse através de suas teses.
1º tese: O sujeito transcendental tem seu fundamento na história natural do gênero humano.
2º tese: O conhecimento como instrumento da auto conservação, porém