Gêneros Musicais
O samba nasceu na Bahia, no século 19, da mistura de ritmos africanos. Mas foi no Rio de Janeiro que ele criou raízes e se desenvolveu, mesmo sendo perseguido. Durante a década de 1920, por exemplo, quem fosse pego dançando ou cantando samba corria um grande risco de ir batucar atrás das grades. Isso porque o samba era ligado à cultura negra, que era malvista na época. Só mais tarde é que ele passou a ser encarado como um símbolo nacional, principalmente no início dos anos 40, durante o governo de Getúlio Vargas. Nessa música brasileiríssima, a harmonia é feita pelos instrumentos de corda, como o cavaquinho e o violão. Já o ritmo é dado, por exemplo, pelo surdo ou pelo pandeiro. Com o passar do tempo, outros instrumentos, como flauta, piano e saxofone, também foram incorporados, dando origem a novos estilos de samba. "À medida que o samba evoluiu, ele ganhou novos sotaques, novos modos de ser tocado e cantado. É isso que faz dele um dos ritmos mais ricos do mundo", afirma o músico Eduardo Gudin.
Axé
O álbum O Canto da Cidade de Daniela Mercury (foto) é considerado o responsável por levar o axé ao público brasileiro. Daniela Mercury, nome artístico de Daniela Mercuri de Almeida, é uma cantora, compositora, dançarina, produtora, atriz e apresentadora de televisão brasileira.
Nascimento: 28 de julho de 1965 (49 anos), Salvador, Bahia. O Axé Music surgiu na Bahia na década de 1980, durante as manifestações populares do carnaval de Salvador.ue mistura Frevo pernambucano, forró, Maracatu, Reggae e Calipso, que é derivado do Reggae. No entanto, o termo Axé Music é utilizado erroneamente para designar todos os ritmos de raízes africanas ou o estilo de música de qualquer banda ou artista que provém da Bahia. Sabe-se hoje, que nem toda música baiana é Axé, pois lá há o Olodum, um ritmo da África do Sul, Samba de Roda e Pagode produzidos por algumas bandas, Calipso (gênero muscial), proveniente do Pará e Samba-reggae[1], uma novidade.
O termo