GÊNERO E ESTRATIFICAÇÃO: A geração de desigualdade.
Por: Luana Moreira Pimentel
A gênese e trajetória da sociedade no percurso traçado pelas mulheres possui um gigantesco rastro de subordinação à figura masculina. Apesar de o sexo feminino ter sido e ser responsável por exercer uma influencia enorme nos quesitos de evolução e continuação da espécie humana, esta vem sendo depreciada por esta sociedade pela tentativa da busca por sua autonomia. A mudança do perfil feminino no decorrer do tempo acarretou uma série de impactos que refletem nas novas gerações, de forma que são atenuados diversos problemas sociais. Elas por sua vez, incansáveis estão conseguindo seus direitos aos poucos. Mas o que todas essas mudanças trazem a sociedade?
De acordo a linha histórica evolutiva: “Não há nenhuma sociedade na qual os homens não tinham, em alguns aspectos da vida social, mais riqueza, status e influencia do que as mulheres.” (Giddens, p. 246), a partir da citação, podemos evidenciar que a mulher viveu e vive em uma história onde a ditadura sempre se ressaltou e vários empecilhos em sua jornada intuíram-na a degradação e injustiça por ser tida como apenas “sexo frágil”, “dona de casa” e “pilota de fogão”. O absolutismo dos homens esteve nessas eras em um reino centralizado e opressor, por estar como chefe de família, responsável pelo absoluto sustento da casa. A partir dessa afirmação, podemos analisar a subordinação feminina a imagem do homem, mesmo que os primeiros passos para o desenvolvimento humano tinha sido dado pela observação feminina em propiciar, primitivamente, pratica extrativas para manter as hordas em um único local, caracterizando-se os nômades e que possibilitou os avanços por vim da humanidade. A importância do papel da mulher desde a gênese até a continuação da espécie através da reprodução é eminente e importantíssimo historicamente, porém é relevado a sua preciosidade. Por outro lado, analisando a capacidade reprodutiva feminina registramos o