Guilherme de Ockham entre a Física e a Filosofia

Guilherme de Ockham Guilherme nasceu na vila de Ockham aos arredores de Londres, na Inglaterra em 1285, ainda bem jovem ingressou na ordem dos Franciscanos onde estudou filosofia, como de costume naquela época desenvolveu grande reflexão e apredizagem filosófica, alguns estudiosos acreditam que Guilherme fora para a Universidade de Oxford para lecionar Filosofia e Matemática, e também que o mesmo não completara seu mestrado, algo comum como a graduação da época. Desenvolveu ensaios sobre a “Setenças” de Pedro Lombardo, algo muito importante para seu itenerário intelectual. Ockham foi bastante perseguido pelo Cléro, uma vez que seu caracter inovador foi tomado como perigoso aos olhos do chanceller de Oxford, que viu em seus comentários a Pedro Lombardo algo de pernicioso para a igreja, porém o chanceller não conseguiu nada além de uma elencação de supostos 56 erros presentes nos comentários, o que fez com que Ockham não conseguisse sua formação acadêmica completa. Guilherme então se juntara aos fransciscanos em prol de uma argumentação pela pobreza de cristo e de seus apóstolos o que não era bem visto pelo papa João XXII, por isso e por outros motivos Ockham é visto até hoje como um grande debatedor da Igreja. Após se mudar para Pisa, Ockham postula uma argumentação mais voltadada para a política e se distancia da metafísica. A partir dai Guilherme se volta contra o autoritarismo e desenvolve uma reflexão a cerca da liberdade, pela qual o autor não se desfaz e nem abre mão, assim também como para os homens de sua época, para ele a liberdade deve ser refletida partindo do sujeito, para ele o indivíduo deve ter total controle de suas escolhas e não ser influenciado por nenhum fator externo, a realização de sua liberdade deve ser apenas subjetiva, a liberdade é premissa fundamental para a discussão da Ética, segundo Guilherme. Para o autor a moralidade e a organização da sociedade são de ordem distinta da natureza e a liberdade dada por Deus, o que existe