Guilhrme de ockhain
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Guilherme de Ockham nasceu no vilarejo de Ockham na Inglaterra, entre 1280 ou 1288 e faleceu em 9 de Abril de 1347 ou 1349 na Alemanha, atacado pela peste negra. Estudou em Londres na universidade de Oxford e nesta época escreveu a maioria de suas obras filosóficas e teológicas, suas idéias converteram-se rapidamente em objeto de controvérsia. Em 1324 foi chamado pela primeira vez diante do Papa para prestar contas por suas idéias pouco ortodoxas, após 4 anos foi excomungado pelo apoio ao grupo conhecido como “Os Espirituais”, fugiu para a corte do imperador Luís em Munique. Ockham poderia ser classificado como empirista e cético. Empirista por ter defendido a necessidade da experimentação como fonte de conhecimento. Ockham é o ultimo grande nome da filosofia medieval e o primeiro filósofo que encarna o que se poderia chamar de "espírito do século 14". Na opinião de Ockham, o conhecimento abstrato refere-se às relações entre as idéias, sem nada garantir sobre sua conformidade com o real, só a intuição prova a existência das coisas, é a experiência que permite conhecer as causas das coisas. Portanto não se trata de conhecer o universal, mas a evidencia do particular, o universal não tem realidade e a inteligência deve ser capaz de apreender o particular. Seu pensamento por outro lado era um Nominalista, ou seja, acreditava que os universais dos quais falavam Platão e Aristóteles não passavam de nomes, palavras, definições. O que importava para Ockham era o concreto, o palpável, o objeto passível de experimentação. O conhecimento deveria vir da experiência, dos sentidos, pois não poderia existir uma idéia sem que uma experiência sensível a gerasse. Este foi o nascedouro de uma discussão que se arrastou por séculos e ainda se arrasta dividindo empiristas e racionalistas, acreditava que não se poderia produzir nenhuma prova racional da existência de Deus. Deus seria uma experiência sensorial e acreditar Nele dependeria da fé, e da fé somente. Como