Uma alternativa à educação tradicional: a educação humanística das escolas soka e lumiar
5324 palavras
22 páginas
Uma alternativa à educação tradicional: a educação humanística das escolas Soka e LumiarNatalia Miorim Frare
RESUMO
O presente trabalho visa mostrar o desenvolvimento da história da educação até a atualidade e sua urgência de mudança. Com a globalização, tudo em nossas vidas sofreram mudanças e consequências, boas ou ruins, e a educação viu-se em uma situação delicada que precisa ser revisada. O trabalho inicia-se com uma revisão da literatura contando o desenvolvimento da educação desde os primórdios até hoje em dia localizando historicamente algumas concepções até os autores atuais para a prática de uma educação diferenciada. São participantes do artigo a Escola Soka que fica no bairro na Vila Clementino e Escola Lumiar no bairro da Bela Vista ambas na capital de São Paulo e uma Escola Pública Municipal no interior do Estado de São Paulo. Esse artigo propõe uma educação humanística com exemplos de duas escolas (Soka e Lumiar) que estão obtendo muito sucesso e também de uma escola pública que claramente pede mudança. PALAVRAS-CHAVE: Humanismo; liberdade; escola soka; escola lumiar
1- INTRODUÇÃO
Como educar corretamente uma criança? O que determina uma boa educação? Essas são algumas das questões que mais preocupam pais e educadores, as pessoas diretamente envolvidas na sua formação. Crianças não nascem preconceituosas. Sensíveis, elas absorvem avidamente tudo que os adultos lhes ensinam. Portanto, é fundamental que cresçam num ambiente sadio e que recebam os estímulos necessários para desenvolverem um caráter íntegro e uma correta visão do mundo. Em outubro de 2005, a autora proferiu uma palestra na Semana da Educação da Universidade Ceres de Educação – UNICERES em São José do Rio Preto sobre Summmerhill: a Escola da Liberdade. Nessa escola os alunos não são obrigados a frequentar as aulas. No entanto, ao irem frequentá-las, são obrigados a manter a disciplina e respeitar seus colegas e professores. Segundo Neill, muito tempo se