teoria do conhecimento
Faculdade de Filosofia
Licenciatura em Filosofia
História da Filosofia Medieval
I Ano, Regime laboral
Decadência da Escolástica e Últimas Figuras e o fim do Pensamento Medieval.
Discentes: Docentes:
Maputo
Setembro – 2013
INTRODUÇÃO
É no presente trabalho de pesquisa com o tema Decadência da Escolástica e Últimas figuras da Idade Média, que far-se-á uma abordagem mais inclusiva acerca do declínio da Escolástica que representa o último período do pensamento cristão, que vai do começo do século IX até o fim do século XVI. O apuramento do tema deve-se ao facto de a idade Media ter sido uma época de controvérsias entre os escolásticos no tocante ao poder que a igreja detinha assim como no campo do debate em torno da fé e da razão. Contudo os pensadores desse período tiveram um papel preponderante para a decaída da soberania papal.
A Escolástica é dominada pela figura soberana de Tomás de Aquino, o Aristóteles do pensamento filosófico cristão, que o período coincide com a Segunda metade do século XIII, é de destacar a figura de Guilherme de Ockham e os ockhamistas, os homens que revolucionaram a escolástica refutando as construções metafísicas neoplatónicas e aristotélico-tomista acerca de Deus.
O problema central deste trabalho de pesquisa cinge-se nas verdades da fé que não são evidentes por, si mesmas e não são demonstrativas e muito menos prováveis em relação a ao uso da racionalidade lógica para tentar explicar a existência do suprassensível, suscitando alguns questionamentos acerca de própria metafísica, se ainda vale a pena agarrar-se as mesmas construções como consistentes para unirem a fé a razão.
A pesquisa tem como objectivo geral a analisar dos factores que levaram a crise e decadência de Escolástica; fazer uma abordagem mais minuciosa acerca das teses centrais de