Guerras napoleônicas - Coalizões e consequencias
As Guerras Napoleônicas, que se estendeu de 1803 a 1815, retrataram os conflitos armados comandados por Napoleão Bonaparte. Dessa forma, foram consideradas “guerra de transição”, a última do “velho mundo” e a primeira guerra do “novo mundo”, ou seja, foram o marco histórico de uma grande mudança rumo a um outro mundo.
Inicialmente, as guerras foram localizadas como conflitos entre soberanos, entretanto tornaram-se guerras nacionais a partir da resistência popular de Portugal e Espanha aos invasores napoleônicos. Logo após, a nações europeias, derrotadas em sucessivas coligações, acabaram por se impor a Napoleão na Batalha de Waterloo e forçaram o imperador francês ao exílio, uma vez a que receberam apoio da Grã-Bretanha.
Primeira Coligação:
A conturbada relação entre os revolucionários franceses e as monarquias européias fez com que os reinos da Áustria e da Prússia, em 1792, criassem uma aliança para reaver o trono da França, conhecida como primeira coalizão ou coligação. A República Francesa formalmente declarou guerra contra a monarquia de Habsburgo da Áustria em 20 de abril de 1792. O Reino da Prússia aliou-se aos austríacos algumas semanas mais tarde.
Com isso os Reis da Áustria, Inglaterra, Prússia, Espanha e Países Baixos iniciaram uma guerra contras a França com o objetivo de botar o Rei Luís XVI novamente no trono francês e aniquilar com a Revolução Francesa.
Logo após, o Diretorio, órgão máximo da república francesa, organizou inúmeras tropas para o combate dessa coligação, dentre elas uma foi enviada para a Itália comandada por Napoleão Bonaparte. Com várias vitórias em Lodi, Castiglioni, Árcole e Rívole, Bonaparte se mostrou muito habilidoso em seus movimentos.
Entretanto, a primeira coligação não partiu de um acordo global mas sim de acordos bilaterais, logo era difícil encontrar uma linha de ação comum a todos os Estados participantes.
Desde o início, a Áustria mantinha divergências