guerra
O século XX começou com o socialismo na ordem do dia, e tudo parecia caminhar para a realização desta promessa. Já em 1917 acontece a Revolução Russa, que assaltando os céus prometia “Paz, Pão e Terra”. A onda revolucionário se espalhava pela Europa, porém teve de esperar o desenlace da Segunda Guerra Mundial para que novas repúblicas socialistas fossem instaladas, agora sob as botas do exército vermelho. Com isto instaura-se a disputa entre dois blocos antagônicos, o socialista (liderado pela URSS) e o capitalista (liderado pelos EUA), a famosa Guerra Fria. No entanto o ideal de libertação, impulsionado pela idéia de construir uma nova (e justa) sociedade estava latente, e logo ganhou novo impulso com as guerras de libertação colonial e com revoluções em sociedades subdesenvolvidas. Dentre elas, duas irão iluminar os céus do mundo todo: A Revolução Chinesa e a Revolução Cubana. Esta última, talvez o acontecimento mais importante da segunda metade do século na América Latina, irá inspirar milhares de revolucionários na América Latina, como já apontava Sader em outro texto, por vários motivos: por colocar a Revolução novamente na ordem do dia, sintetizada pela famosa frase do Che “O dever de todo revolucionário é fazer a Revolução”; por legitimar a heterodoxia política e ideológica, contra os acomodados PCs latino-americanos; por desenvolver uma