Guerra

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Mais uma vez, o Oriente Médio mergulha na violência e atravessa um trágico capitulo de sua história recente, infelizmente marcada até hoje pela intolerância e pela sobrevivência de idéias como a da destruição de Israel. Mais de seis décadas depois da decisão da ONU sobre a Partilha, grupos como o Hamas ainda defendem o fim do Estado judeu e fazem a região viver novas explosões de violência, como o conflito dos últimos dias.
Lamentavelmente todo este episódio retarda o processo para a paz na região, o que só pode ser conseguido mediante o desejo verdadeiro de dialogo entre israelenses e palestinos. Entretanto, há que reconhecer também o direito do Estado de Israel em, legitimamente, se defender de ataques terroristas da milícia do Hamas. Desde 2005, Israel se retirou de Gaza, dando autonomia completa à Autoridade Palestina para que ali exercesse sua liderança. O fato é que a partir de 2006 esta mesma Autoridade Palestina foi expulsa progressivamente da região, que foi dominada pelo Hamas, definido tanto pela União Européia como pelos Estados Unidos como um grupo terrorista.
Para que o diálogo possa existir entre Israel e o Hamas três condições são fundamentais: o reconhecimento pelo Hamas do Estado de Israel, o compromisso de dar seguimento a acordos previamente estabelecidos entre Israel e os palestinos em gestões anteriores e o final da violência. Em nenhum destes pontos houve qualquer sinalização positiva. Muito pelo contrário, pois o Hamas insiste num ponto único, a destruição do Estado de Israel. Desde 2000, mais de 1,1 mil pessoas em Israel foram assassinadas pelo terrorismo. A Faixa de Gaza se transformou também, nas mãos do Hamas, numa base para o lançamento de foguetes e morteiros contra a população civil israelense. Apenas em 2008, foram disparados mais de 2,5 mil projéteis contra cidades do Sul de Israel, como Sderot, que vive sob a ameaça permanente dos ataques terroristas.
As últimas semanas foram marcadas pelo fato de o Hamas anunciar o fim do

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