Guerra: Moral ou Imoral?
Moral ou Imoral?
Introdução
Ao longo de toda a humanidade existiram múltiplas guerras, com especial relevância para o século passado, das quais podemos realçar a I e II Guerras Mundiais e a Guerra Fria. Porém, no século atual, continuam a existir vários conflitos tais como a Guerra Civil Ucraniana, Guerra Civil Síria e Guerra Civil do Iémen, o que nos leva a crer que no futuro poderão existir mais guerras e porventura até mais devastadoras. A análise filosófica da guerra examina a guerra do ponto de vista moral questionando, não as suas causas, mas se há ou não justificação moral para a guerra, e como deve ser conduzida uma vez declarada.
Definição de Guerra Segundo Karl Van Clausewitz “a guerra é continuação da política por outros meios”. Esta definição, apesar de correcta, é incompleta porque quem só tiver esta informação não tem ideia que a guerra pode ser, por exemplo, um conflito armado. No entanto nem todos os conflitos armados são guerras. Pequenos conflitos entre fronteiras, revoltas e outras formas de violência não têm a proporção de uma guerra. A guerra pode ter motivos religiosos, étnicos, ideológicos, económicos ou territoriais. Há vários tipos de guerra:
A guerra civil é um conflito armado entre partidos ou grupos de um país.
A guerra económica e guerra psicológica designam também conflitos com acções igualmente violentas mas sem o uso de armas. Mas a questão central é: Pode a guerra, em alguma circunstância ser justificada, ou ela é e será sempre errada? As três teorias sobre a moralidade da guerra são: o Realismo, o Pacifismo e a Teoria da Guerra Justa.
Realismo
É uma teoria popular entre os cientistas políticos, que consideram a política internacional como uma anarquia, sem quaisquer regras morais, tendo os estados a regra de “direito do mais forte à liberdade”, sobrepondo o interesse do estado a todos os outros. É muito comum pensarem que a política internacional não está sujeita a quaisquer regras