Guerra Mexicano-Americana
A guerra entre os Estados Unidos e o México teve duas causas básicas. Primeiro, o desejo dos Estados Unidos de expandir em todo o continente norte-americano para o Oceano Pacífico causou conflito com todos os seus vizinhos: dos britânicos no Canadá e Oregon para os mexicanos no sudoeste e, é claro, com os americanos nativos. Desde a aquisição, feita pelo presidente Jefferson, do território da Louisiana em 1803, os americanos migraram para o oeste, em números cada vez maiores, muitas vezes em terras que não pertenciam aos Estados Unidos. No momento em que o presidente James K. Polk chegou ao cargo em 1845, uma ideia chamada Destino Manifesto havia criado raízes entre o povo americano, e o novo ocupante da Casa Branca era um crente firme na ideia de expansão. A crença de que os Estados Unidos tinham basicamente um direito dado por Deus para ocupar e "civilizar" todo o continente ganhou força quanto mais e mais americanos se estabeleciam em terras do oeste. O fato da maioria dessas áreas já terem pessoas vivendo em cima delas era geralmente ignorado, com a atitude democrática que os descendentes dos colonizadores ingleses, com seus ideais e ética cristã protestante, fariam um trabalho melhor do que os nativos americanos ou os mexicanos católicos. O "destino manifesto" não significou necessariamente expansão violenta. Em ambos os anos 1835 e 1845, os Estados Unidos ofereceram para comprar Califórnia