Guerra fria
Após o fim da Segunda Guerra Mundial a Europa Ocidental deixou de ser a líder no cenário internacional, e o espaço passou a ser ocupado pelos Estados Unidos (capitalista) e pela União Soviética (socialista), também conhecida como URSS.
A Guerra Fria começou por volta de 1946, e esse período foi caracterizado pela extrema rivalidade política, ideológica, econômica e militar entre os líderes dos blocos capitalista (EUA) e socialista (URSS). Como ambos os países previam um confronto diretos, eles deram início a uma nova corrida armamentistas, mas dessa vez nuclear.
Corrida armamentista
Em 1945 a primeira bomba atômica foi produzida pelos Estados Unidos. Quatro anos mais tarde, a URSS já tinham seu primeiro artefato militar atômico. Daí pra frente, as grandes potências adotaram a estratégia do equilíbrio pelo terror.
Prevendo os efeitos desastrosos que uma possível Terceira Guerra Mundial “atômica” poderia causar, começaram a ganhar força os movimentos pacifistas.
Pactos Militares: Otan e Varsóvia
Em 1949, foi criado a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que atendia aos interesses dos países capitalistas.
Os Estados Unidos lideravam a Otan, que financiava a Europa Ocidental destruída pela Segunda Guerra Mundial. Em troca os EUA estimulava os governantes daquela região a preservar o capitalismo, e além da instalação de armas nucleares controladas pela Otan.
Em 1955 foi feita uma aliança de ajuda militar mútua que atendia aos interesses dos países socialistas. Essa versão da Otan socialista ganhou o nome de “Pacto de Varsóvia”.
Guerra da Coréia
Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoísta ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no