Cristianismo com consciência
“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne não habita bem algum; e com efeito o querer estar em mim, mas não consigo realizar o bem” (Paulo de Tarso).
Muitos teólogos afirmam que acerca do pecado, como cristãos devemos abandoná-lo, ignorá-lo e por vezes negá-lo. Nisto alguns filhos de Deus se vêem frustrados (na verdade a grande maioria), pois não conseguem se vê livre do pecado. Em decorrência deste fato, muitos abandonam os templos, a estes o denominam de “desviados”. Pois bem, há os que confusos permanecem no templo com dupla personalidade, sendo conhecido como “crente Raimundo” (vivendo na igreja e no mundo). Porém, ao examinarmos na Bíblia veremos que ser cristão não é ser isento de pecar, nem estar na condição de perfeito, pelo contrário, o pecado marcou profundamente a vida de grandes personalidades da Escrituras: Abraão, Davi, Noé e Pedro. Paulo de Tarso assimilou com maior perspicácia o grande paradoxo divino, ou seja, a nossa real condição como pecadores remidos pela misericórdia de Deus, como está no verso supracitado. Ele demonstra com suas palavras o que parecia simples, na realidade é muito mais complexo. Desde cedo fomos ensinados pela sociedade, alguns religiosos, pela família que no mundo humano há os que são bons e os que são identificados como maus, até mesmo na área jurídica detém esta influência, basta você observar de um lado o réu, o culpado, no outro a vítima, o inocente. Esta é a idéia que de imediato se tem quando se fala em Cristianismo, porém, pergunto-vos como um homem que Deus o chamou de “homem segundo meu coração” poderia cometer um duplo pecado, de adultério e homicídio a exemplo de Davi? Contextualizando, o que se passa na consciência de muitos lideres religiosos quando se esquecendo dos seus ensinamentos, da moral, da ética, e da virtude (idéia platônica em que o homem deve se tornar