guerra fria - midias sociais
O pensamento numa sociedade industrial é: se há uma demanda, deve haver uma produção para supri-la. Havia uma demanda - por parte de uma população marcada pelo medo de uma nova guerra - de um sistema que oferecesse conforto e felicidade. A partir dessa demanda veio a produção. Não a produção desse sistema, mas a produção de mecanismos que mostrassem que tal sistema é o melhor que se pode ter, enquanto o que se opõe a este, o pior que se pode imaginar.
É aí que começa a disputa ideológica chamada Guerra Fria travada por EUA e URSS, que tinham como único pensamento em comum o de que um sistema socioeconômico para ser efetivo precisa de adeptos. E é da busca por esses adeptos que nosso trabalho vai tratar. Mostraremos as armas utilizadas nessa guerra, que diferentemente de outras disputas, não foram mísseis, mas sim meios de comunicação social por meio de propagandas políticas em filmes, jornais, televisão, rádio, cartazes e outros.
Desenvolvimento
Os meios de comunicação social eram utilizados para apresentar informações que visavam influenciar a atitude da audiência para definir sua posição. Eram feitas propagandas, nos mais diversos meios, que sustentavam um sistema socioeconômico ou outro. Essas propagandas podem ser divididas em três esferas:
Propaganda Branca: é possível identificar por quem foi produzida (capitalistas ou comunistas) e para quem é direcionada.
Como este cartaz da URSS onde se pode observar a luta de trabalhadores contra a serpente que, enrolada a indústrias e outras propriedades, detém o poder destes. A serpente pode ser entendida como uma personificação do capitalismo e o povo em conjunto almeja o controle dessas propriedades, dos meios de produção – socialismo – do monstro.
Nesta época, qualquer movimento que ocorresse em qualquer parte do mundo era obra comunista. O cartaz americano ao lado critica uma suposta aliança comunista com grupos nacionalistas filipinos.