guerra dos seis dias
O crescimento das tensões árabe-israelenses, em meados de 1967, levou os dois lados a movimentarem as suas tropas. Antecipando um ataque iminente do Egito e da Jordânia, Israel surpreendeu as nações aliadas, lançando um ataque preventivo e arrasador à força aérea egípcia.
O plano traçado pelo Estado-Maior israelita, chefiado pelo general Moshe Dayan, começou a ser posto em prática ao amanhecer do dia 5 de junho de 1967, quando aviões de Israel atacaram nove aeroportos militares, destruindo a força aérea egípcia antes que esta saísse do chão e causando danos às pistas de aterrissagem, inclusive com bombas de efeito retardado dificultando as reparações. Ao mesmo tempo, forças blindadas israelenses investiam contra a Faixa de Gaza e o norte do Sinai. A Jordânia então abriu fogo em Jerusalém e a Síria interveio no conflito.
No terceiro dia de combate todo o Sinai já estava sob o domínio de Israel. Nas 72 horas seguintes, os israelenses impuseram uma derrota devastadora aos adversários, controlando também a Cisjordânia, o setor oriental de Jerusalém e as Colinas de Gola, na Síria. Como resultado da guerra, aumentou o número de refugiados palestinos na Jordânia e no Egito. Síria e Egito estreitaram ainda mais as relações com a União Soviética, aproveitando também para recuperarem seu arsenal de blindados e aviões, além de conseguirem a instalação de novos mísseis mais próximos ao Canal de