A Guerra dos Seis dias

A Guerra dos seis dias, também ficou conhecida como Guerra Relâmpago – os seis dias que abalaram o mundo.

Na madrugada do dia 05/06/67, Israel (FAI – Força Aérea Israelense) atacou de surpresa as bases aéreas do Egito, Síria e Jordânia. Israel teve apoio dos Estados Unidos.

Antes disso, em maio, houve rumores no Egito que Israel estava preparando uma invasão, e concentrando suas forças na fronteira síria. Diante disso o Presidente egípcio Gamal Nasser colocou suas tropas no deserto do Sinai, fronteira com Israel, e bloqueou também o acesso dos israelenses para o Oceano Indico, através do Mar Vermelho.

Israel garantiu que não começaria a guerra, porém, de surpresa.....

Ninguém imaginava que Israel tivesse o arsenal e potencial de guerra que usou. Ficou provada sua superioridade militar, foi um massacre o que aconteceu, Israel destruiu as bases militares árabes.

Com a vitória, Israel passou a ter controle da Faixa de Gaza, da Península do Sinai, Cisjordânia e das Colinas de Golan.

As Colinas de Golan é região estratégica de abastecimento de água de Israel (fica próximo ao rio Jordão).

Jerusalém que desde 1948 estava dividida entre palestinos (Jerusalém Oriental) e judeus, foi unificada e passou a ser a capital de Israel.

Com a Guerra dos seis dias, Israel incorporou vários territórios, e, no entanto o conflito dura até hoje.

Israel passou a construir assentamentos na faixa de Gaza e na Cisjordânia, que são considerados ilegais pela ONU.

No final de maio, Jordânia e Síria firmaram o Acordo de Defesa Mútua com o Egito. Em julho, Israel atacou sem declaração de guerra, dizimando a Força Aérea egípcia em terra. O exército egípcio foi derrotado, juntamente com o da Jordânia e o da Síria. Como resultado, Israel conquistou a península do Sinai (devolvida ao Egito em 1982), a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e as colinas de Golã, aumentando sua área para 89.489 km2. O cessar-fogo, decretado pela ONU, foi atendido pelos árabes, mas Israel não