Guerra do Constestado
Tempo e Espaço:
Ocorreu do ano de 1912 até 1916, numa área entre Santa Catarina e Paraná.
Principais Lideranças:
Monge João Maria e após sua morte, o Monge José Maria ocupou a liderança.
Motivos:
A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte americana, com apoio dos coronéis da região e do governo. Para essa construção ser executada, milhares de famílias de camponeses perderam suas terras, e isso gerou muito desemprego, pois os camponeses ficaram sem terras para trabalhar.
Objetivo:
O objetivo era destruir a organização comunitária e expulsar os moradores das terras que ocupavam.
Resultado Final:
A guerra terminou em novembro de 1916, com o líder José Maria sendo morto em combate, passando a ser considerado santo pelos moradores.
Conclusão:
Os interesses financeiros de grandes empresas e proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais pobre. Quando havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais com o apoio dos coronéis, combatiam os movimentos com repressão e força militar.
A Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira, disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.1
Originada nos problemas sociais, decorrentes principalmente da falta de regularização da posse de terras e da insatisfação da população hipossuficiente, numa região em que a presença do poder público era pífia, o embate foi agravado ainda pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte dos caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.
A região fronteiriça entre os estados do Paraná e Santa Catarina recebeu o nome de Contestado devido ao fato de que os agricultores contestaram a doação que