Processo de pesquisa com seres-humanos e questões éticas na observação
DE KANT E SUA
INFLUÊNCIA PARA A
PSICOLOGIA
Relatório
O PENSAMENTO DE kANT
Immanuel Kant (1724 - 1804) é reputado como o maior filósofo após os antigos gregos. Nasceu na Prússia e era filho de um artesão humilde. Tornou-se professor catedrático. Não foi casado, não teve filhos e nunca saiu da sua cidade natal. Levou uma vida extremamente metódica.
Sua reflexão concentra-se nas três seguintes perguntas: 1. Que posso saber? 2. Que devo fazer? 3. Que me é dado esperar?"
Duas respostas diferentes à questão da origem e da possibilidade do conhecimento existiam desde os antigos gregos: o racionalismo e o empirismo. Na época de Kant o racionalismo dominava no continente (França, Alemanha,...); na ilha britânica, o empirismo era hegemônico. Para o filósofo as duas concepções eram insuficientes e problemáticas. O seu esforço epistemológico pretendeu dar conta da ciência da época, explicando como foi possível a produção científica.
Kant não duvidava da possibilidade de se chegar ao conhecimento e sua reflexão do filósofo concentrou-se na análise das condições que possibilitaram o conhecimento.
Kant afirmou que, apesar da origem do conhecimento ser a experiência - se alinhando aí com o empirismo-, existem certas condições a priori para que as impressões sensíveis se convertam em conhecimento, fazendo assim uma concessão ao racionalismo. Esta concessão ao racionalismo não devia ser levada ao extremo, pois "todo o conhecimento das coisas provenientes só do puro entendimento ou da razão pura não passa de ilusão; só na experiência há verdade"
A reflexão kantiana tentou mostrar que a dicotomia empirismo/racionalismo requer uma solução intermediária já que "pensamentos sem conteúdo são vazios; intuições sem conceitos são cegas"
Ele denominou de transcendental o enfoque que procura determinar e analisar as condições a priori de qualquer experiência.
Kant antecipou aquilo em que no século XX tantos filósofos