Guerra do Camboja
Em abril, os norte-americanos atacam as bases norte-vietnamitas no Camboja. As incursões destroem alvos comunistas e retardam os seus planos de tomada do poder. Resultam ainda numa violenta reação contrária da opinião pública norte-americana, com a oposição do Congresso ao que aparenta ser o recrudescimento do conflito. Exigem do presidente Richard Nixon (1913-1994) uma aceleração da retirada norte-americana do sudeste asiático. Finalmente, em 27 de janeiro de 1973, o Acordo de Paris determina, entre outros, que os EUA se afastem do Camboja. Mas os bombardeios norte-americanos sobre o país cessam apenas em agosto.
No poder, os nacionalistas de direita tentam derrotar militarmente a frente Khmer-Sihanouk. Com o país assolado por grave crise econômica e amparados apenas pelas populações dos grandes centros, acabam por ser presa fácil do avanço comunista. Os rebeldes ocupam a capital Phnom Penh em março de 1975. Sihanouk é declarado chefe de Estado. Figura decorativa do poder, renuncia em abril de 1977. Por fim, anuncia-se, em setembro, que o governo do Camboja é exercido pelo Partido Comunista do Kampuchea, que tem Pol Pot (1928-) como secretário do seu Comitê Central. Sob influência de Pequim, Pot adota uma política agressiva não apenas em relação ao Vietnã unificado como também ao