Guerra de Trincheiras
HISTÓRIA
PROFESSOR NELSON
GUERRA DE TRINCHEIRAS
PAMELA BRUNA
ABAETÉ, MARÇO DE 2013
Trincheiras: a frente do horror
Fabiano Onça | 01/06/2004 00h00
Retrato mais bem acabado da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), as linhas de trincheiras surgiram em setembro de 1914, quando os alemães, que haviam invadido a França, foram barrados perto de Paris. Decididos a não retroceder nenhum palmo de território conquistado, eles iniciaram a construção das valas ao longo de toda a frente de combate. Vendo os alemães fortificarem-se, os aliados também cavaram seus próprios abrigos. Em poucos meses, as linhas de trincheiras estenderam-se da Suíça até o litoral norte da França, por mais de 600 quilômetros.
Foi então que começou um longo impasse. Os dois lados tentavam quebrar a guarda do oponente com ataques e contra-ataques em massa. Ficavam separados por uma faixa de lama de menos de 300 metros, a “terra de ninguém”. Durante os anos da guerra, viver nas trincheiras tornou-se uma mistura de miséria, horror e coragem. Lama e pólvora
Na trincheira, lutava-se ao lado de ratos e defuntos
Paredes de arame
Para retardar os ataques, uma selva de arame farpado, com até 30 metros de largura, era instalada à frente das trincheiras. Enquanto os soldados lutavam para cruzar o emaranhado de fios, eram vítimas fáceis de atiradores inimigos
Labirinto
As trincheiras normalmente tinham 2,30 metros de profundidade por 2 metros de largura. Eram revestidas por sacos de areia para amortecer balas e estilhaços. Se o inimigo tomasse a primeira linha, os defensores recuavam para outras, construídas em forma de labirinto
Estrelando... a metralhadora
Durante a Primeira Guerra a metralhadora foi usada em larga escala, mudando drasticamente a forma de lutar. Disparando até 600 tiros por minuto, vitimava batalhões inteiros até que todos se