Guerra das Malvinas O aniversário de 30 anos da Guerra das Malvinas trouxe consigo o pedido argentino para a reabertura de negociações sobre a soberania das ilhas e acusou o Reino Unido de militarizar a área após o envio de um navio britânico. Ao mesmo tempo em que, discretamente, o Reino Unido prepara uma comemoração das três décadas passadas desde sua vitória. A Guerra das Malvinas, considerada como a mais sangrenta e desnecessária do século XX, foi uma guerra armada entre Inglaterra e Argentina. A guerra começou no dia 2 de abril de 1982 após a Argentina invadir o arquipélago, o qual considera sua extensão territorial histórica, defendendo que, ao se tornar independente em 1822, passou também a controlar as ilhas, que pertenciam aos espanhóis. Enquanto os Britânicos rebatem, afirmando que o domínio das ilhas lhes pertence desde 1833, quando ocuparam e colonizaram o arquipélago. Para os historiadores, o início da guerra foi uma manobra do ditador argentino, general Leopoldo Galtiere, para dar fôlego ao governo militar, o qual se via pressionado pelos problemas sociais e econômicos que colocavam a população contra o mesmo. A então primeira-ministra britânica Margareth Thatcher, que enfrentava uma crise de popularidade, reagiu com força e com a vitória britânica e uma rápida recuperação no setor econômico do país, recuperou popularidade o suficiente para se reeleger ao segundo mandato. Em março de 1982, uma frota de navios mercantes escoltada por embarcações militares começou a rondar o arquipélago. Desconfiando daquela estranha manobra, as forças britânicas que zelavam pela proteção da ilha exigiram que aquelas embarcações se afastassem imediatamente do território inglês. Essa pequena indisposição acabou servindo de pretexto para que as forças argentinas declarassem guerra à Inglaterra realizando a invasão das Malvinas no dia 2 de abril daquele mesmo ano. O conflito nas Malvinas, apesar de sua pequena extensão territorial, exigia que as forças militares