guerra das malvinas
As dificuldades para estabelecer a comunicação são justamente porque Jun não fala uma palavra de espanhol e Roberto não entende mandarim.
Entre mímicas e troca de olhares, Roberto e Jun tentam estabelecer algum diálogo, mesmo que preenchido pelo não-dito.
Comunicação através de um chinês, porém não fala o mandarim, pois na china não existe apenas um dialeto, mas há o cantonês.
Roberto se irrita com a falta de comunicação e ao chamar por meio de gestos o chnes levanta e entende e logo é trancado no quarto
Explica sobre o prazo que terá para permanecer na casa, através de anotações e então é possível enteder o sentido da conversação ainda que não tenha palavras.
A Comunicação que permeia o silêncio, ultrapassa as barreiras culturais e acontece, principalmente, nos gestos e na troca de olhares.
Jun percebe a troca de olhares entre Roberto e Mari (amiga de Roberto)
A moça se declara para ele, afirmando que ela o deseja e, mesmo que ela fale espanhol e que tenha tentado transmitir o afeto por diversas vezes, ele não consegue estabelecer com ela uma ligação afetiva.
Ao mesmo tempo em que Jun e Roberto se esforçam para conversar por meio de palavras incompreensíveis aos ouvidos de um e do outro, é justamente na contemplação de gestos, olhares, expressões e silêncios que a comunicação se estabelece.
Roberto reconhece e utiliza o mesmo mecanismo para falar do tio
Roberto diz:
VACA ARGENTINA, COME.
NADA DE VAVA LOCA, ESO ES UN INVENTO DE LOS INGLESES.
Roberto, mais do que um comerciante ranzinza, é um desertor amargurado. Lutou na Guerra das Malvinas.
Passou a colecionar recortes com notícias Trágicas. Entre elas, a notícia sobre a vaca que caiu dos ares na China.
Justo uma das notícias que colecionou foi o caso do chinês que hospedava em sua casa; Do céu, já distante da fazenda, uma vaca despenca e atinge um barco num lago.