Guarda

Resumo: o presente artigo informa sobre os tipos de guardas e as possibilidades de melhor aplicação em cada caso concreto. Não se pode analisar cada guarda isoladamente, é preciso também considerar o tipo de relacionamento de cada família e, principalmente, a relação entre os ex-cômjuges, a fim de se evitar a tão falada Síndrome da Alienação Parental.

Sumário: Introdução; 1. A evolução da guarda no Brasil; 2. Conceitos e características das espécies de guardas; 3. Requisitos da Guarda Compartilhada; 4. A Guarda Compartilhada X Relações conflituosas entre os pais; 5. Guarda Alternada sob a visão do Poder Judiciário; 6. Leitura crítica da Guarda Alternada, em paralelo com a Guarda Compartilhada; Conclusão.

INTRODUÇÃO

Esse estudo leva em consideração o grande número de conflitos conjugais e a possibilidade de aplicação de todas as espécies de guarda, quais sejam: alternada, compartilhada, unilateral ou a chamada aninhamento ou nidação. Deste modo, passaremos pelos grandes pontos em questão, tais como: a possibilidade de aplica-la nas relações conturbadas entre os pais, a Guarda Alternada sob a visão do Poder Judiciário, leitura crítica da Guarda Alternada em paralelo com a Guarda Compartilhada, a modalidade a ser escolhida em cada caso concreto, entre outras.
Cessando o amor e a paixão entre o casal, é grande a possibilidade de nascer o ódio, e é isso que acaba na maioria das vezes causando o termino dos casamentos e das uniões estáveis, e destinando ao Poder Judiciário, a árdua tarefa de definir com quem estabelecerá a guarda dos filhos. Os pais, dominados por um sentimento enorme de egoísmo, acabam esquecendo das reais necessidade dos filhos, sem ao menos levar em consideração o melhor interesse da criança, pensado somente nas suas vontades. Na verdade, usam os menores como objeto para vingança, fazendo com que, por muitas vezes, nasçam neles o conhecido como síndrome da alienação parental.
Por fim, conclui-se que pode sim terminar o vínculo entre