A Grécia considerada o berço da civilização e das primeiras teorias educacionais, destaca como seus principais representantes Sócrates, Aristóteles e Platão. Tem como princípio o desenvolvimento individual do ser humano, realizando uma preparação para o desenvolvimento intelectual da personalidade e a cidadania. Seus ideais são pautados na liberdade política e moral e no desenvolvimento intelectual. Nos tempos homéricos, na Grécia, predominava a concepção mítica do mundo, pela qual se admitia que as ações humanas eram influenciadas pelo sobrenatural, pela interferência divina. Na Grécia antiga, no início da educação, as crianças viviam a primeira infância em família, assistidas pelas mulheres e submetidas à autoridade do pai, que poderia reconhecê-las ou abandoná-las, que escolhia seu papel social e era seu tutor legal. A criança crescia em casa, controlada pelo “medo do pai”, atemorizada por figuras míticas semelhantes às bruxas, gratificada com brinquedos e entretida com jogos, mas sempre era colocada à margem da vida social. O menino, a partir dos sete anos, em geral, era inserido em instituições públicas e sociais que lhe concediam uma identidade e lhe indicavam uma função. A menina não recebia qualquer educação formal, mas aprendia os ofícios domésticos e os trabalhos manuais com a mãe. A educação grega era centrada na formação integral do indivíduo, corpo e espírito. Quando não existia a escrita, a educação era ministrada pela própria família, conforme a tradição religiosa. Quando se constituiu a aristocracia dos senhores de terra, os jovens da elite eram confiados a preceptores. Somente com o surgimento das polis apareceram as primeiras escolas. Tendo como um dos mais importantes filósofos e educador grego, ressalta-se Aristóteles que considera a Educação como um processo da passagem de potência para o ato, pela qual atualizamos a forma humana. Ele enfatiza a ação da vontade, exercida pela repetição, que