GRUPOS
O ser humano tem como base de sua existência a sua relação para com as outras pessoas. Sem essa relação, dificilmente o homem sobreviveria aos mais variados estímulos da natureza. Felizmente, hoje em dia é praticamente impossível nascer sem a pertença automática a algum tipo de grupo.
Pessoas reunidas em um determinado ambiente constituem um grupo se os interesses forem “em comum”. Um conjunto de grupos forma uma comunidade que, por sua vez, caracteriza uma sociedade. Sendo assim, pode-se afirmar que o sujeito está freqüentemente interagindo em grupos. A procura e a pertença por um grupo vêm do fato de que o indivíduo é dotado de necessidades que devem ser supridas. Essas necessidades podem variar, mas geralmente vão de acordo com seus valores e costumes, aprendidos desde o contexto da família. Por conta dessa busca em um grupo, o sujeito passa a buscar uma identidade, pois é o grupo que lhe dará uma identidade.
GRUPOS OPERATIVOS
Os grupos operativos têm o objetivo de esclarecer temas, situações, tarefas e proporcionar algum aprendizado que favoreça o progresso das pessoas envolvidas, individualmente ou em grupo. A sua sistematização foi feita por Pichon Riviére desde 1945, que definiu grupo operativo como "um conjunto de pessoas com um objetivo em comum”. Que trabalham na dialética do ensinar-aprender; o trabalho em grupo proporciona uma interação entre as pessoas, onde elas tanto aprendem como também são sujeitos do saber. Segundo Zimerman (2000), o ser humano é gregário e só existe devido seus inter-relacionamentos grupais. Assim, desde que nascemos participamos de diferentes grupos na busca constante de uma identidade individual e a necessidade de uma identidade grupal e social. Um grupo pode ser então, um conjunto de três pessoas.
Conforme Osório (2000), os grupos operativos definem-se como grupos centrados na tarefa, a qual é considerada essencial, assim, o que caracteriza os grupos operativos é a