GRUPOS DE INTERESSE DO INDEPEND NCIA
278 palavras
2 páginas
GRUPOS DE INTERESSE DO INDEPENDÊNCIA De 1821 a 1822, período da regência do príncipe português, cresceram as tensões entre as Cortes e os interesses da aristocracia. As medidas recolonizadoras de Portugal, apoiadas pelo Partido Português encontraram barreiras cada vez maiores da parte do Partido Brasileiro (as forças pró-Independência, lideradas pela aristocracia rural), que passou a pressionar para que o príncipe regente declarasse uma Independência oficial, sem participação popular e sem modificações na estrutura vigente. Com isso, a elite agrária, burocratas e comerciantes brasileiros, ou seja, nascidos na colônia do Brasil sustentaram ao Dia do Fico e ao processo de Independência do Brasil ao se aliar a D. Pedro, conseguindo assim, substituir o monopólio pelo livre comércio e assumir o poder de fato, não permitindo que a Independência fosse além da autonomia política de Portugal, isto é, sem provocar grandes rupturas nas estruturas econômicas, políticas e sociais, deixando inalterado o regime de grandes propriedades e da escravidão. Foram implantados dois instrumentos, a Monarquia, e o voto censitário. A maneira com que a elite preservou a ordem interna foi bastante significativa. Ocorreu uma independência sem grandes traumas ou rupturas. Dois grandes partidos surgiram, o conservador e o liberal, ambos favoreciam a elite, de maneira geral, os liberais tinham a ideologia mais descentralizadora, enquanto o a conservadora uma ideologia mais centralizada. Os pernambucos também eram a favor da independência pois acharam que após a chegada da família real para o Brasil, o poder ficou fortemente na província do Rio de Janeiro. D. João realmente não importava-se com as outras províncias, e Pernambuco era o maior exportador de cana-de-açúcar do Brasil, por isso eram a favor da independência.